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minas de todo delírio

Animação (stop motion). Comédia histórica. 
Público adulto e jovem.

Filme de longa-metragem, 80 minutos (em desenvolvimento).

Direção e argumento: Tania Anaya

Roteiro: Anna Flávia Dias Salles

Design de Personagem: Clécius Rodrigues 
Consultoria historiográfica: Júnia Ferreira Furtado 
Produção: ANAYA

Premiado em primeiro lugar pelo edital "Desenvolvimento de Projetos Audiovisuais de longa-metragem para cinema e séries para TV, da CODEMIG (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais) em 2017.

Minas de todo delírio é um projeto de filme cômico histórico de animação em modelagem, popularmente conhecida como “massinha”. Trata-se da história do improvável casal formado por Chica da Silva, que nasceu escrava e pelo magnata dos diamantes, João Fernandes de Oliveira.

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Sinopse:


Estamos em 1753, no arraial do Tejuco, a região mais rica do Reino português. João Fernandes, de 26 anos, acaba de chegar ao Brasil vindo de Lisboa onde terminou seus estudos. Ele é o novo contratador, função altamente ambicionada por permitir extrair os diamantes em benefício da Coroa, e seu próprio.

 

Chica da Silva, é uma negra de bela estampa, como são em geral as “minas” (de origem da Costa da Mina, na África). Ela tem 16 anos e é escrava de um médico, com quem tem um filho e vive amasiada.

 

A história se desenvolve a partir do encontro entre esses dois jovens, intermediados pela narradora, Santinha do Pau Oco, a santa mais cultuada na região. Santinha do Pau Oco intervem, explica, sublinha. Suas aparições também servem para esclerecer o contexto histórico e as notas de rodapé.

 

O arco da história percorre os 17 anos em que Chica e João ficam juntos, enfrentando a torcida contra, driblando as rezas e mandingas contrárias. Durante este período nascem seus 13 filhos e eles adquirem vasto patrimônio. Ao final, João se vê obrigado a voltar para Portugal. Chica, a esta altura, é uma senhora rica, instruída e respeitada.

 

Partimos da premissa de que não existem mundos tão antagônicos que não possam, de alguma forma, se interpenetrar: o mundo terreno e o mundo espiritual, o mundo dos que mandam e o mundo dos escravizados, o mundo dos desejos e a máquina sisuda do poder.

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